Um café na cama Jura que me ama e não quer mais Não entendo a trama De querer tanto e tanto faz Isso que você sente é normal As vezes fico tão confuso É natural Atravessar o negro rio Sem saber nadar Tomar sua mão Poder te ajudar Botar sua cabeça no lugar Sem julgar, refletir sem bugar Sentir na pele aquele arrepio Que me faz lembrar de nós dois Despindo a alma se conectando Nesse universo paralelo Que se liga ao infinito e logo depois Sei lá, já foi A gente na praça O vidro embaçando Os guarda do lado E a gente suando Deitados numa nuvem de algodão Sincronizado, mesma vibração Se eu pudesse construiria Uma máquina do tempo Só pra me avisar Que aqui no futuro Nessa poeira de estrelas Tudo é tão vazio, é singular Se eu pudesse construiria Uma máquina do tempo Só pra te buscar Que aqui no futuro Nessa poeira de estrelas Tudo é tão vazio, é singular