Siriri, ô meu bem, ô sirirá Roubaram o meu amor E me deixaram sem amar Eu agora arranjei outro E quero ver você tomar Alecrim verde se chama uma esperança perdida Quem não logo lhe deseja mais vale perder a vida Menina dos olhos pretos, sobrancelha de veludo Se você é pobrezinha mais seus olhos valem tudo Da tabuada da sorte eu já contei até cem Sei que estou perto da morte e não me caso com ninguém Trago um branco na janela é sinal de casamento Menina grava teu cravo pra casar não falta tempo Lenço branco acenando é alguém que vai embora Quem partiste vai sorrindo mais quem fica sempre chora Beijo que é dado na boca no começo do namoro É sinal que muito em breve tudo se acaba em choro Eu botei o verde nabo encarnado na areia O amor que não é firme por qualquer coisa bambeia Do céu me caiu um cravo e no chão despedaçou Isso é datado se veja quem por outra me deixou