Leve, que é pra dar tempo de respirar Deve ter silêncio para escutar Breve vida, se atreve a perdoar Breve vida, se entregue ao luar Levemente, para descansar De repente vale dispensar Aquele pensamento Se atreve, se achar que deve Faça greve Não tolere nada sem consentimento Olha como umedece O meu coração seco Olha, devolvendo vida Se eu não me amar, esqueço Tenho que lembrar, mereço Tenho que lembrar, mereço Emana, mama, mana, abre teu bojo Deixa o Sol, que, entre os teus seios soltos, levita Peito aberto para sentir Faróis acesos para inclinar Novas rotas, novas fórmulas de atravessar Andar entre muitas águas, levitar Espelha meus olhos molhados, te louvar São lágrimas de um Te beber, te banhar Duas mãos cheias pra te revelar Que teu amor por ti, só me faz bem Só me faz te domar Levemente, para descansar De repente, vale dispensar Aquele pensamento Se atreve, se achar que deve Faça greve