De repente o cinema Pathé Atacado, devorado pela multidão Pulgas encerraram a matinê Onde um velho filme de amor Teimava em comover A quem não tinha sono na escuridão Não respeitaram O velho charme do autor Que ia sentindo aos poucos O seu corpo-tela desaparecer FEz-se alegre baile no Pathé Elas dançam, pulam no ar chupam o sangue de um O peito, a pele, a perna, a alma de um Sem se importar se o seu festim agrada ou não Se era sua fome santa ou não Se o seu delírio agrada ou não Esmaga