Eram dois ou mais Era uma nega, um albino e um rapaz Eram dois ou mais Um agarrado na teta e a outra atrás Na beira do cais A nega suava cachaça e aguarrás Um veio do Brás Esse gozou a carícia dos as Esse gozou a carícia dos as Esse gozou a carícia dos punhais Muamba, navalha e coisas dessa laia Pó branco por debaixo da saia E a parte que cabe ao cafetão No púbis o cheiro das mulheres da praia A bunda mexendo igual arraia E um ventre feroz de tubarão Um bateu demais O branco azedo furou logo por trás Ai, bateu demais Lembro que tinha no peito três sinais Sobre Barrabás, março de 64 e Alcatraz Tatuado, tatuado, tatuado, tatuado atrás Era o tridente na mão de satã Era o tridente na mão de satã Era o tridente na mão de satanás Muamba, navalha e coisas dessa laia Pó branco por debaixo da saia E a parte que cabe ao cafetão No púbis o cheiro das mulheres da praia A bunda mexendo igual arraia E um ventre feroz de tubarão Um bateu demais O branco azedo furou logo por trás Ai, bateu demais Lembro que tinha no peito três sinais A nega gritou pelo nome do cretino O otário já era, vem, Firmino! Já sinto o fedor do camburão Aí a mão negra de esperma do destino Colou-se à mão branca do assassino Fugiram no breu da escuridão No rosto do morto Perdão ao desatino Quem sabe esse corpo de menino Guardasse um espírito ancião E eu saí E eu saí Do esconderijo das pedras de Yemanjá