Foi numa festa lá em Feira de Santana No forró da Mãe Joana, na Fazenda do Irará Foi todo mundo, foi Raimundo, foi Betânia Foi Fulano, foi Beltrana, todo mundo tava lá Tinha jagunço, cabra macho, taturana Pé-de-valsa, pé-de-cana, pé de tudo quanto há Zé da Zabumba e o cego da sanfona Chico Preto com sua dona não parava de dançar É dois pra lá, é dois pra cá Segura a moça, deixa o xote balançar É dois pra lá, é dois pra cá Segura a moça, deixa o xote balançar E a poeira foi subindo igual foguete Eu pensei que aquela gente nunca mais fosse parar Até o padre viu o xote da menina Encostou sua batina e encoxou até raiar A nossa rave durou toda a semana Rasta-pé movido à cana não tem hora pra acabar O nosso ecstasy advém é da mandioca Nosso erva é da paçoca e o nosso pó é o guaraná É dois pra lá, é dois pra cá Segura a moça, deixa o xote balançar É dois pra lá, é dois pra cá Segura a moça, deixa o xote balançar É chá, é chá Segura a moça, deixa o xote balançar É chá, é chá, é chá Segura a moça, deixa o xote balançar