Apenas uma palavra Desafortunados no amor É o que somos Digo então que ergo a bandeira branca Que desisto de tudo e de todos Só não da música E da profissão Quando a solidão se fizer mais latente Que entre pelos meus pulmões O que me fará dormir Não mais que isso Assim sinto-me Assim vejo-me Talvez uma brevitude Um deslizar pelos olhos de outro Um querer Nem mesmo ter o que dizer Há que se achar novos sentidos A generalização nada mais é do que o fruto da prepotência junto à ausência do refletir! Mas pra quê? Por que achar outros? Não! Devo me culpar e perdoar-me Amenizando a mim mesma Pois ninguém o fará Lixo se faz no mundo por muito pouco Pouquíssimo se faz com muito... muito Que se explode a qualquer hora Como uma bolha frágil Por que então? Por que sofrer tanto? Por que "maldito" lhe quero? Por que simplesmente não me basto? Não posso dormir assim Que me leve com toda dor os resultados E o tempo!!!