Vejo-me diante da profundidade Meus pés não podem perceber o chão Os desafios dedem prudência Não se brinca com o desconhecido Suas ondas podem levar em correntezas Aonde elas vão E o que nelas têm? Um lobo Não sou ovelha nem lobo Sou meio termo ... sempre um meio termo a ver tudo Quem se engana comigo?! Em mim vejo-te No desafio ignoto A incógnita do ser... quem tu és Eu sei letras... elas dizem Diz quem é o tempo inteiro Nos pormenores Em todas as faces que tens Que monstros traz ai dentro de ti Que fantasmas vai me mostrar depois e agora?! Precisa-se apenas ver nas entrelinhas... O que somente os anos revelam!!!