Junto às folhas caídas em meu quarto Vejo o vento rodopia-las em solidão Como a mim no abandono dos pensamentos Seca e úmida como elas a adubar Junto às penas leves trazidas pelo assassínio Tênues a movimentar ligeiro Como a mim na entrega do som Agrupando os sentidos em meu interior Entre a poeira de vários dias Assentadas onde podem pousar Igual a mim em busca de um lugar Ao cheiro do ar que me traz sono Entre os ácaros misturados ao pó de mim Comendo matéria morta e viva Igual a mim, alimentando de história As dobras concretas de minha origem Situada em lugar ermo Rogando com instância, licenciosa Que não é vazio ou oco... Nem fluido ou líquido... sim espesso... no isentar!!!