Após nove ou dez conhaques Acordei qual uma flor Sem Engov nem ataques Nem senti tremor Homem sempre me aparece Geralmente bem me dou Mas um meia boca desses Me desconcertou Tinindo estou, curtindo estou Criança chorando e sorrindo estou Inquieta, tonta e encantada estou Sem dormir, não tem dormir O amor vem e diz: não convém dormir Inquieta, tonta e encantada estou Me perdi dominada e daí errei sim Ele é uma piada, piada solta em mim Ele é o fim e até o fim Vou tê-lo para vê-lo com fé no fim Inquieto, tonto e encantado também Vi demais, vivi demais Mas hoje eu já adolesci demais Inquieta, tonta e encantada estou Niná-lo eu vou, no embalo eu vou Um dia na pele grudado eu vou Inquieta, tonta e encantada estou Ao falar ele sente travação, timidez Mas horizontalmente, falando ele é dez Perplexa e fim, conexo enfim Com graças a Deus muito sexo em fim Inquieta, tonta e encantada estou Ele é tolo, mas um tolo O seu charme as vezes tem Em seus braços eu me enrolo Que nem um neném Caso é aquela coisa louca Nem dormindo eu estou Desde que esse meia boca Me desconsertou... Sensata enfim, constato enfim Sua baixa estatura de fato enfim Inquieta, tonta e encantada não mais Doeu demais, rendeu demais Você ganhou muito e perdeu demais Inquieta, tonta e encantada não mais Tive um surto dispéctico Mas viver já não dói Tenho peito antiséptico Desde que você se foi Romance, finis Sem chance, finis Calor a invadir o meu colã, finis Inquieta, tonta e encantada não mais