É noite de são joão, refilão Ninguém quer calar o bico Com o cochicho na mão, pois então Um vaso de manjerico Pega a march’ó filambó, trolaró Com archotes e balões Aos encontrões, os rufiões A dançar o sólido batem mais os corações. Olha o cochicho Que se farta d’apitar Re pi pi pi pi pi pi! E nunca mais desafina. Rapaziada, Quem é que quer assoprar Re pi pi pi pi pi pi! No cochicho da menina? Um papo-seco, liru, capiru Por mal da dó, por capricho Ao ver-me na rua só, o pató Quis agarrar-me o cochicho. Mas quando um soco lambeu, O judeu, até gritou pela mãe E sem parar, pôs-se a gritar. O cochicho é muito meu Não o dou a mais ninguém. Olha o cochicho Que se farta d’apitar Re pi pi pi pi pi pi! E nunca mais desafina. Rapaziada, Quem é que quer assoprar Re pi pi pi pi pi pi! No cochicho da menina? Olha o cochicho Que se farta d’apitar Re pi pi pi pi pi pi! E nunca mais desafina. Rapaziada, Quem é que quer assoprar Re pi pi pi pi pi pi! No cochicho da menina?