Eu pintarei meu quarto de vermelho e deixarei as portas sempre abertas As coisas boas que entrem e as ruins que pulem da minha janela Eu já olhei embaixo da minha cama Procurando monstros que querem cortar minha garganta Minha inconsciência já foi maior que toda essa confusão E eu já não sei mais o que faço, onde vivo ou o que eu sou Me sinto como um cigarro que a vida já tragou e estragou Minhas perdas e meus traumas com ódio em meus olhos brilham E sorrio por fora enquanto vivo essa mentira e a bebida vai acalmando esse torpor E se errar é humano eu sou um erro E se errar duas vezes é burrice eu sou um burro Se viver ilusão é coisa de ator eu sou um dramaturgo Não venha até mim dizer que eu vivo um absurdo porque eu sei Insana, perdida, sou doida varrida Nenhum de vocês tem nada a ver com minha vida Insana, perdida, louca, desvairada Nenhum de vocês tem moral pra me dizer nada Minha consciência como chuva vai caindo em céu aberto Eu não sei o que é errado, muito menos o que é certo E esse incerto Consome a minha lucidez Se conselho fosse bom não era dado era vendido Então pare de ficar aqui gritando em meu ouvido Isso é tortura Vem e me mata de uma vez Insana, perdida, sou doida varrida Nenhum de vocês tem nada a ver com minha vida Insana, perdida, louca, desvairada Nenhum de vocês tem moral pra me dizer nada E se errar é humano eu sou um erro E se errar duas vezes é burrice eu sou um burro Se viver ilusão é coisa de ator eu sou um dramaturgo Não venha até mim dizer que eu vivo um absurdo porque eu sei