Na casa branca da serra, Que eu fito horas inteiras, Entre as esbeltas palmeiras, Ficaste calma e feliz, Aí teu peito me deste, Quanto pisei tua terra, Ai de mim te esqueceste, Quando deixei meu país. Nunca te visse eu, formosa, Nunca contigo falasse, Antes nunca te encontrasse, A minha vida enganosa, Porque não se abriu a terra, Porque os céus não me puniram, Quando os meus olhos te viram, Na casa branca da serra. Embora tudo bendigo, Essa ditosa lembrança, Que sem me dar esperança, Une-me ainda contigo, Bendigo a casa da serra, Bendigo as horas fagueiras, Bendigo aquelas palmeiras, Querida da tua terra.