Que pena que a lida Da vida se faça Uma taça de enredos Prá se embriagar. Que pena que seja Tão triste a cantiga E antiga demais Prá que se possa ouvir. E saiba que a festa Que resta é tão louca E a estrada tão pouca Prá nunca chegar. Procure os atalhos, Mas tenha paciência Que a calma é a ciência Prá se prosseguir. Por que não driblar Essas coisas pequenas, Se há formas serenas De se conseguir? Não fique ao lado Que o grande pecado Se encontra guardado Em se omitir. Escolha seu rumo E siga bem cedo Que o medo é desculpa De quem não quer ir.