Quando eu pensei que não havia mais espaço No meu cheio de cansaço e insensato coração Me apareceu assim da noite para o dia Qual furtiva alegria que aguardava a mais sublime ocasião Um metro e meio, narizinho arrebitado Um olhar meigo e encantado, um ar de quem sabe o que quer Foi invadindo assim o meu espaço aéreo E só pra me tirar do sério destruiu minhas barreiras Seduziu meus anticorpos, me deixando sem defesa Vulnerável em seus braços assinei a rendição E a danadinha com seu jeito de criança Me prendeu nas suas tranças e de mim faz o que quer E a saliente me comprou com seus beicinhos Muito embora seus carinhos sempre sejam de mulher