Ô, iaiá, vem pra avenida Ver meu guri desfilar Ô, iaiá, vem pra avenida Ver meu guri desfilar Ô, iaiá, é a Mangueira Fazendo o povo sambar Mangueira despontando na avenida Ecoa como canta um sabiá Lira de um anjo em verso e prosa De um querubim que em verde e rosa Faz toda a galera balançar Hoje o samba saiu Pra falar de você Grande Chico iluminado E na Sapucaí eu faço a festa E a minha escola chega dando o seu recado É o Chico das artes, o gênio Poeta Buarque, boêmio É o Chico das artes, o gênio Poeta Buarque, boêmio A vida no palco, teatro, cinema Malandro sambista, carioca da gema Marcando feito tatuagem Acordes do seu violão Chico abraça a verdade Com dignidade contra a opressão Reluz o seu nome na história A luz que ficou na memória E hoje o seu canto de fé (de fé) Vai buarqueando com muito axé Marcando feito tatuagem Acordes do seu violão Chico abraça a verdade Com dignidade contra a opressão Reluz o seu nome na história A luz que ficou na memória E hoje o seu canto de fé (de fé) Vai buarqueando com muito axé