A idade da sereia O baticum de pé no chão Chuá de cachoeira O mito, o rito ritmam a respiração Tantan e atabaque A gargalha do ganzá O canto de trabalho A dança, a ânsia sagrada de rememorar O escuro do negreiro O açoite pardo do feitor E um clarão enganador: A liberdade sonhada ainda não chegou Saúdo os deuses negros Da serra-mar céu de Quelé Pro povo brasileiro Rainha negra da voz, mãe de todos nós