A água dos rios, braços do corpo Mar, são simplesmente águas Se encontram riquezas Em suas profundezas Poços e pérolas Ondas a reação das águas movida por Força do vento É demais onde as águas desaguam no Pranto de um povo sofrido São simplesmente águas Chuvas Banhando a terra favorecem ao Lavrador Homem do campo Homem do campo de mãos calosas Agradece ao criador Águas dos lagos, dos vales, dos Mares, das poças, dos rios e bicas Água caída, parada, água doce Ou salgada Águas que descem corrente no Rosto da gente Água que nasce de um corpo tão Despercebido Águas que brotam dos olhos dos Recéns-nascidos Água que sustenta o pão das Pobres lavadeiras Olhem essas pobres mulheres O que ganham mal dá pra comer São águas São simplesmente águas São águas Eternamente águas