Tu que conheces minha extrema pequenez E não receias nunca abaixar-te até mim! Ah! Eu gostaria que tua bondade Me deixasse morrer de amor Após esse favor ouve, ó Jesus Meu grito de ternura Vem ao meu coração Hóstia branca que amo Ó vem ao meu coração Que anseia só por ti, por ti Ó meu Jesus, és o cordeiro que eu amo E só tu me bastas, ó meu bem supremo Em ti, eu tenho o céu, a terra e tudo Meu pão de cada dia és tu Ó pão vivo da fé, alimento celeste Ó mistério do amor! Meu doce sol da vida, amabilíssimo rei É tua pequena hóstia, pequenina como eu Como pareceis doce e humilde, humilde de coração! Ó meu bem-amado, sob o véu O véu da branca hóstia Pão vivo que desceu do céu, divina eucaristia Ó sagrado mistério! Que o amor produziu Nesse fogo de amor irei me consumir E, como um serafim, te amarei Vives por mim numa hóstia escondido Escondida por ti, viverei também! Em paz, espero a glória da celeste morada Porque, na hóstia, encontro o doce fruto do amor! A minha alma almeja esta hóstia Que amo acima de tudo Inunda-me a paz, a paz divina Tendo nela sustento