Buracos, feridas e destruição Interiorizados no coração Esconde a tristeza nas baladas Que freqüenta sem parar Diversos olhares Corpos p'rá tocar. Mas quando volta p'rá casa está só e só E só, sabe que só tem a si: Só assumir e chorar só Até o sono chegar... Então voltar a se sentir mal Quando outro dia começar Não ter com quem se abrir E nem desabafar E não deseja ser de mais ninguém O que ela prometeu honrar aos vivos pais Guardou no livro que ela Já deixou p'rá trás... E não carrega um coração inteiro Mas o que restou dele De noite a noite ao mundo inteiro Tudo questão de pele Durante o dia se complica Expulsa a consciência Quase na hora de se arrumar E então sair p'rá curtir mais um pouco... Essa loucura agora é normal Não dá mais p'rá recomeçar E indiferente à morte a vem visitar De vez em quando pensa em se mudar Abandonar a todos e se libertar Então se lembra de quem é E, enfim, desiste Não dá p'rá ignorar tudo que existe mais...