Nos fins de tarde Fico imaginando a eternidade Enterrada na saudade Lugares que nunca conheci Passei e já tive a nítida imprenssão De antes ter passado por aqui O tempo só me faz bem Apesar de destruir tudo de bom Sou um bom vinho azedo Quanto mais velho melhor Já ando de saco cheio De ouvir filosofia barata de bar Não tenho mais paladar Pra degustar a decadência noturna...noturna Enquanto uns võmitam marx,,freud,,nietzsche, sartre... Vou me acomodando na minha zona de combate Não há mais o quê discutir do caos Afinal,tudo sempre acaba em carnaval A moda agora é o terrorismo,o niilismo a anarquia Politica subversiva,pós-modernidade de escritores e pensadores malditos Explosão demográfica de artistas Que mais cedo ou tarde serão esquecidos Nas prateleiras dos livros Mas o quê me deixa mais triste Diante de tanto radicalismo Desse mundo imundo,absurdo E a caretísse e ausência do amor E seu velho romantismo Essa é uma canção pra sua noite acabar entediante Essa não é mais uma canção de amor... Essa não é mais uma canção de amor... Essa não é mais uma canção de amor...