Mim perco em pensamentos Dos últimos acontecimentos Vou lhe falar, é perca de tempo Concreto sem argumento Um gênio sem pensamento Lembranças que o vento sopra Histórias que a água leva Do mundo a nossa volta Na guerra sem ter uma trégua A paz que eu tanto busco Sigo em frente não me ofusco A luz será divina A liberdade é bem vinda O amor é muito mais Vou sair daqui capaz De mostrar que quem ta em baixo Consegue voltar por cima Esquecendo aquele clima De dor e sofrimento Morte a todo momento Dormindo no relento Segurando no mãos forte Pra não se levar com o vento Ora to com meus amigos Ora com meus inimigos É sangue pra todo lado Parece um quadro pintado Pelo artista abalado Notando sem ser notado O quadro ficou bizarro Chega o cliente milionário Examina consciente Parece que a arte ardente Invade sua mente Houve quebra de decoro O cliente caiu no choro Sentiu a dor que o pintor Com seu quadro a ensanguentar Tentou com a arte passar Fez com clareza transbordar É uma arte valiosa que mostra a dor do mundo Antes claro agora escuro Antes limpo agora sujo Antes reto agora torto Antes vivo agora morto Passa o tempo eu vejo paz Passa o tempo eu vejo horror Tem dias que são de ódio Tem dias que são de amor Faço esforço pra ver o bem Mas só enxergo o mal Tento muito ir além Mas não saio do normal Creio em Deus e tenho fé Esse mundo ta caído ele vai colocar de pé É isso, é confiança Não perder as esperanças Tem poeira na lembrança Quero voltar pra infância Onde tinha inocência E não via indecência Não tinha drogas Não tinha dependência Também não tinha independência Mas era bom ter uma asa Que me acolhedor em casa Que me esquentasse no frio Me alertava do perigo Me fez seguir esse caminho Mãe, pai são meus amigos Sempre estiveram comigo Tinha discussão, tinha conflito Que me deixava muito aflito Mas tinha afeto, educação Muito amor e compaixão Tinha café com leite e pão Tinha verdade no coração