Caiam os reis, as profecias Tirem nossas algemas Tirem-nos do perigo Levem-nos ao paraíso Suma com os medos Assuma os reis assuma o destino E os erros também E quem perguntar por mim Eu fui descansar, na varanda de casa A ave estava em minhas mãos Mas agora ela está no céu Há serpentes vivendo entre nós E a justiça se arrasta no chão A corrente então em meus pés A fronteira está entre nós O futuro é a contra mão Nossas vidas são cordas sem nós A semente está em más mãos Nós fingimos em nunca saber