Venho vindo pelo asfalto, highway primeiro mundo Vendo numa grande nave toda uma tripulação Carros novos carros velhos, controlados por radares Sobre o brilho de estrelas com carimbo aqui do chão E eu me fascino diante de tudo isso E um astronauta assiste ao mesmo que eu assisto Em busca de um remédio quem sabe do espaço Que reduza a distãncia, entre o céu e o coração E esse asfalto feito um rio flui para a cidade grande Onde peixes coloridos seguem mudos de razão E os poetas como sofrem pra tentar pagar com juros Todo o peso das palavras devolvidas sem canção E eu me fascino diante de tudo isso E do espaço alguém assiste ao mesmo em que eu assisto A espera de um remédio quem sabe do vídeo Que reduza a distância, entre o céu e o coração Quantas outras fontes, quantos belos horizontes Quantas novas eras vão passar sobre esses montes Até que se queira, até que se queira bem Até que se queira realmente por amor! Até que um passaro possa deixar seu ninho Sem o medo de que alguém lhe arranque as asas E nunca vão ouvir falar de amor assim Desta maneira acho mesmo que até nunca mais Dobram-se os sinos da razão, adeus bandeiras da ilusão Chega de túmulos cobertos de opnião Todos eles sem ter convicção E nunca vão ouvir falar de amor igual Nem da somália, bangladesh, russia ou guiné bissau Dobram-se os sinos da razão, nem é preciso mais perdão A vez dos homens conduzidos pelo coração Sem sofrerem qualquer desilusão.