Acordei de um pesadelo não Não queria levantar Tudo escuro e silencioso O medo entranhado na minha cabeça Paralisada estou respiração ofegante Presa numa cama de abismo Agora sou prisioneira de mim Coração acelerado Agora levantei e rasguei as cortinas Deixei o Sol entrar iluminar todo meu ser Já era tempo de se libertar e viver Depressão maldita que afunda todo o meu dia E me toma pela mão Roubando toda expiração Que eu tenho em viver Inimiga de mim mesma Vendo a minha vida passar Escondida no búio do meu quarto E a solidão a me consumar Comecei a recordar Tantos sonhos, tantos planos E vi que era tempo de recomeçar de novo