Pele mordida, ferida Lençóis e arranhões Carícias no ouvido De palavras macias Quem nunca se perdeu? Quem nunca escolheu amar? E se viu banido Do mundo que inventou? Deixa eu te amar Sentir tua pele em meu rosto Não quero o desgosto De viver sem suspirar Guerreiro Paladino eu vou Sem glória e sem fama Coração pujante, já é contumaz Olhos nus, nos enganam Mostram o que não vemos Não disse: Dissimule O que não se esconde Quem nunca se perdeu? Quem nunca escolheu amar? E quis ver o Sol Nas manhãs cinzas?