Tire esse verniz do rosto E desafine um pouco Destoe dessa simetria E lave a alma lá nas águas do aqueronte Rompe com essa santidade Que amedronta a libido Procure os caminhos Que te levem a Dionísio A Dionísio Oro sempre pra ter Em quem acreditar Que o casto se faz Sem saber o que é, e o que será Se a alma tem liga Se o gozo faz bem E pujante se faz na rota crua ao cais Mas seu chão despencou! Ao avistar o escuro sem uma cara amiga E nenhuma mão Fingindo ser tudo flor Criando um mundo ao redor Ostentando a trégua Dessa paz que inventou Fingindo ser tudo flor Criando um mundo ao redor Ostentando a trégua Dessa paz que inventou Confuso e mudo A negação te aniquilou Tire esse verniz do rosto E desafine um pouco Destoe dessa simetria E lave a alma lá nas águas do aqueronte Rompe com essa santidade Que amedronta a libido Procure os caminhos Que te levem a Dionísio A Dionísio