No campo o arado na terra vermelha No galpão de telha, a colheita e o semear O chapéu malhado, botina mateira, na trilha rasteira E uma prece no caminhar Casinha de palha de terra batida, meio escondida Lá no meio do matagal Mas eu vejo de longe, rancho no horizonte Palmeira defronte, um lugar pra pernoitar Pedras na estrada, uns pés de goiaba Canto da passarada e a vida pra levar Sem tempo corrido, sertão meu amigo Encontrar contigo solidão boa de viver Bem de manhãzinha no rádio de pilha Toadas antigas, deu vontade de chorar Viola caipira, moda e cantiga Alegria maneira, deu vontade de cantar