São tantas coisas que queremos Muitos planos que fazemos Que nos causa aflição E quando algo dá errado Deixa muito magoado O nosso pobre coração A gente culpa o destino Quando comete um desatino Não aceita que errou E quando vem a calmaria O prazer se reinicia A gente esquece o que passou E muda a direção do vento E com ele o pensamento: O tempo passa de repente! O que hoje é proibido Pode amanhã ser permitido E começa tudo novamente Novamente A ilusão é um detalhe Nessa aventura tudo vale Cada um tem o seu valor Enquanto o coração bater O perigo é pra valer A toda prova e rigor A gente faz o que convêm Querendo ir além Daquilo que a gente é Querer às vezes é poder Mas, quando não pode ser Já vale a pena estar de pé Somos apenas viajantes Mudando o rumo a todo instante À deriva neste mar da vida Envelhecendo a cada segundo Soltos neste grande mundo Até que a alma nos seja permitida Até que a alma...