Sangue escorrendo pelo rosto, atrapalha minha visão Tenho que chegar no final para não falhar na missão Nego para, me encara só pra rir da minha cara O sol brilha no meu olho e ilumina a jóia rara Eu chego lá na frente, abandonado pela gente Que disse que me amava, disse que não me largava Perguntei se tava junto me responderam que tava Trava a tua língua, antes de dizer que eu não existo Só eu posso fazer o que faço, porque eu resisto O mal que chega bem perto de mim Chegando cansado mas perto do fim Vejo uma lança bem perto do rim, Mesmo enxergando tudo vou como um cordeiro mudo. Sangrando com os cortes, a morte eu relato Mais uma vez na voz do potato Sei de onde vim e também sei pra onde voltar Eu continuo até o fim até quando der pra sangrar Eu tô na linha de frente tem gente que me espera Uma decisão que muda toda uma esfera Era pra ser desse jeito mermo, um copo de veneno Feito sob medida pra quem ta morto no sereno E eu pluguei, pra quem quiser conectar-se Passe livre pra geral, qualquer um que me aceitasse Eu fiz tudo de forma certa, sem dar nenhuma falha E me botaram pra morrer do lado de dois canalhas E mesmo assim um deles olhou pra mim Cansado e cheio de dor e reconheceu quem eu sou E o outro com a mesma oportunidade Preferiu morrer zombando da verdade Eu posso meter o pé e a missão já ta cumprida Pai na tua mão entrego o espirito de vida Sei de onde vim também sei pra onde voltar Eu continuo até o fim, até quando der pra sangrar Sei de onde vim também sei pra onde voltar Eu continuo até o fim, até quando der pra sangrar