Quando as rosas adormecem No peito de quem amou São as saudades que tecem Um coração que ficou O remorso do que fomos A pouco e pouco se esquece Nada resta do que somos Quando o amor se desvanece Há uma voz do passado Na sombra do que desfiz Que recorda em cada fado As memórias que não quis Ruas e ruas desertas No silêncio do meu peito Ficam janelas abertas De um passado já desfeito Quando as rosas adormecem No peito de quem amou Só as saudades se tecem Num coração que ficou