Le viram passar de largo Na noite que era um breu Correndo como o diabo Da fúria santa de Deus Dizem até que nos pastos Ficaram marcas estranhas Feito um carrero de rastros De fogo em plena campanha Credo! Que Deus me guarde Da agonia do meu sonho Não é que eu seja covarde Mas vez em quando me assombro Não era sonho, que nada Tempos depois descobri Que avistou toda a peonada O mesmo vulto que eu vi Mas quem será o ginete Que noite afora se some? E corre na noite escura Qual fosse uma criatura Misto de fera e de homem? Faço o sinal e me benzo Por garantia no más Por ter a alma gaúcha Hermano, no creo en brujas Pero, que las hay, las hay