A insurreição da semente A teimosia da flor O potencial da centelha E a voz do cantor Eles sequer imaginam Tontos que estão de poder A força da poesia A revolução do amor A profecia da imagem A novidade do grão O alumbramento da chama E o sonho da canção Eles sequer desconfiam Cegos de vaidade que são Da ressurreição do oprimido De gente de luta e fé Sim, meu irmão A esperança é a última palavra Vai que o trigo dá pão E o choro se converte em festa Prega, irmão Ora, canta e grita e protesta Pedras e armas no chão Que a justiça e a paz se beijem