Eu sou assim quando me entrego é pra valer Descabeçado, sem juízo e sem noção Sou entre linhas, o fiel e o ateu E lá vou eu entre o sentido e a razão Me embaraço que até chego a dar um nó E a garganta seca feito o sertão É que a verdade perde pra suposição Pra quem se dá de coração De zero a mil perde a razão E agente vai que vai Sem o freio de mão Dá de bandeja o nosso coração Ladeira e o rolimã A vila e o furacão Seja o que Deus quiser Isso é paixão