O orvalho vem caindo,
Vai molhar o meu chapéu,
E também vão sumindo,
As estrelas lá no céu,
Tenho passado tão mal,
A minha cama é uma folha de jornal.
(estribilho)
Meu cortinado é um vasto céu de anil,
E o meu despertador é um guarda-civil,
Que o salário ainda não viu.
(estribilho)
A minha terra, dá banana e aipim,
Meu trabalho é achar que descasque por mim,
Vivo triste mesmo assim.
(estribilho)
A minha sopa, não tem osso nem tem sal,
Se um dia passo bem,
Dois e três, passo mal,
Isso é muito natural....
(estribilho)
