A morena sambava de madrugada Arrastava a sandália na calçada E você... não dizia nada Ai, ai, ai Requebrava as cadeiras desengonçadas Fazia do corpo uma salada E você... não dizia nada Não dizia nada Porque a morena era sua E no meio da rua Ninguém tinha mais satisfação Do que, você, que mesmo sem dizer nada Via no rosto da moçada Que a morena era uma sensação