Vestiu uma camisa listrada, E saiu por aí, Em vez de tomar chá com torrada, Ele tomou parati, Levava um canivete no cinto, E um pandeiro na mão, E sorria quando o povo dizia, Sossega, leão, sossega leão. Tirou o seu anel de doutor, Para não dar o que afalar, E saiu, dizendo, eu quero mamá, Mamãe eu que mamá. Levava um canivete no cinto, E um pandeiro na mão, E sorria quando o povo dizia, Sossega leão, sossega leão. Levou meu saco de água quente, Pra fazer chupeta, E rompeu a minha cortina de veludo, Pra fazer uma saia, Abriu meu guarda-roupa, Arrancou a combinação, Até do cabo de vassoura, Ele fez um estandarte, para o seu cordão. E agora que a batucada, Já vai terminando, Eu não deixo e não consinto, Meu querido debochar de mim, Porque, se ele pegar as minhas coisas, Vai dar o que falar, Se fantasia de antonieta, E vai dançar no bola preta, Até o sol raiar...