Meu Deus! Meu Deus! Que triste vida Todos me chamam de "comida" Porque eu ando só! Não treme tanto a gelatina Que o caldo entorna da terrina Eu viro pão-de-ló Dondoca, Dondoca Anda depressa Que eu belisco essa pernoca Minha Dondoca, Dondoquinha Tu és de fato, és da pontinha Tem pena do tatu Eu ando sempre envergonhada A toda hora beliscada Que praga de urubu Vou dar o fora, vou pra casa Estou nervosa, estou em brasa Ó céus, que maldição Eu vou a pé a Cascadura Vou espiar na fechadura O teu velho babão.