Minha terra idolatrada Te amo mais que tudo Mas, se queres me ver mudo Paga tudo o que me deves Minhas mortes, sacrifícios Orifícios violados sem minha vontade Mas não é tarde, meu cantinho Se ainda queres o carinho De um filho que te sustenta Vê se não finge, ao menos tenta Afugenta esses sinistros Diretores do teu leme Quem deve, treme Diz o ditado às avessas Vê se te apressa Pois assim, ó pátria amada Sabiá tá sem palmeira E, mais que eu torça ou force a crença Renitente desavença, arrebenta essa estribeira E que essa seja a última Porque esta tua vítima Já está murcha de paciência Fico na espera Dê-se ciência