Gaiola de concreto Vivo sem felicidade, porque naverdade eu não sou daqui. Sou filho do interior um homem da roça foi lá que nasci. Vou controlar a ansiedade, Já comprei passagem logo vou partir. Dessa gaiola de concreto, Juro que saudades eu nem vou sentir. Quero chegar com a lua cheia,pra cruzar o ribeirão. Pra passar sobre a pinguela, lá não existe corrimão. Seguindo a trilha do gado, não perco a minha direção. Quando eu passar o vai -vem quero ouvir a bica caindo no chão. Depois que amanhecer o dia eu vou contemplar a rica natureza. Quero rever a lajinha, onde nasce a água com tanta beleza. E no frondoso jatobá, brindarei com ele bebendo seu vinho. Coberto de folhas e galhos, servem de agasalho para os passarinhos. Refrão Rever o meu capão de mato e o grande terreiro pra secar povilho. Pescar no rio de anzol entrar no paiol onde guarda o milho. Sentar naporta da salaver a cabiúna e o vento a soprar Chegou a hora tão sonhada nesta madrugada é que eu vou voltar. Refrão