Saúde, não morra Que o vento lá fora te mata Desce da gangorra Que a queda daí já te mata Saúde, não voa Que a sorte da gente anda fraca E a morte caçoa de quem se arrisca na praça Saúde, vem cá... Vamos ser amigos, tomar comprimidos E comer mais fibras, Mexerica orgânica goumert E dormir mais cedo, Sempre com a mesma mulher Usar preservativos e meia no pé Saúde, não fode Que a tua ausência me mata Dá cá um sacode Que hoje acordei de ressaca Saúde, me aguenta Já tô na última rodada Faltam só 50 e depois não apronto mais nada Saúde, vem cá... Me beija de língua, vamos ser amantes Eu paro com os vícios, com refrigerante Eu corro aos domingos, organizo a estante Mas de quinta a sábado procuro o que é errado... A maldita o rabo de galo, o meu precipício O aspirador, a rede mundial de computador Fumo quanto aguento e durmo ao relento Mas quem nunca abusou da sorte de jovem Mesmo não sendo mais jovem e tendo que botar: O trem para andar! Saúde! Vem cá... Vê se me dá jeito!