Às vezes eu te vejo e penso em gritar: Estátua! Para ver se te congelo nesta pose exata Tém outras vezes que eu te vejo e penso em pedir: Me abraça! Porque a barra anda tão pesada Quase sempre que eu te vejo Eu penso em sussurrar: Disfarça! E te pegar pela mão para fugirmos pela escada E te beijar ali mesmo Antes de alcançarmos a calçada Porque querida agora para mim Já não importa nada Taubaté, talibã, tanta coisa no ecrã Eu avanço e desvio, coragem com frio Diz que não vai sair Que língua falar? Ne me quitte pas, all by my self Feito estátua, estátua, estátua É tão cruel viver assim Você assim perto de mim Sem nem imaginar Que a cada respiro teu queima o meu Estopim E devo logo explodir Sentimento eu te guardo em segredo Sentimento eu te guardo em segredo Sentimento eu te guardo em meu peito como uma estátua