Agora eu dei defeito e, acho, o jeito é você vir me consertar Meu pai de peito aberto O meu espelho eu não enxergo onde vai dar Procuro na cidade alguma curva que me leve ao paraná Quem sabe em curitiba minha vida decida continuar Ou belém, ou mais longe, em manaus Ou no trem, na boate, hospital Diskman, impressora, seu ramal Cartas tuas, fotos nuas, lembro mal No telhado, eu molhado... Imortal Só um passo... Só um passo... Só um passo Vai, me ajuda, pai Tem tempo que me sinto Uma beira de abismo Um ponto turístico, Ou um asterisco Vagando no mapa Boiando na água Em direção ao nada Eu luto contra a maré e a onda que me empurram de volta Procuro um lugar que me pertença, me aceite e entenda Quem sabe lá eu vá me consertar