Busco a volta de algum pingo quando saio bem montado E um aba larga tapeado traz frescor pra algum mormaço Garrão cinchado no aço pra apartá os graxa na cola E um palita bem pachola de bailá em cana do braço Levanta a poeira pra cima no atropelar do matungo Parece benzer o mundo naquela tarde sofrida O campo percebe a lida no disparar de um brazino Que sente o triste destino da carneadeira pra vida De vereda que apartemo um lotezito de estado Ficando um outro delgado pra o retorno da visita E a polvadeira bendita mescla a terra à novilhada Que se acampa na florada de um gravatá que se agita Lombo de pingo suado, babando uma espuma branca E o doze braças na anca pra percisão de algum pealo É como jogar baralho, se pega sempre um malino Se um dia vai pro brazino, outro dia é do cavalo Sigo num tranco de volta no mesmo passo da sombra E uma macega que assombra da lebre que fez morada Quebrando o espelho da aguada, um ovelheiro cansado No bebedouro do gado, da natureza sagrada