Tom: G G Em Uma tropa de peso, no potreiro se alvoroça Am D7 Na poça d'água esconde a marca dos cascos G Em O tropeiro encilha, pra ganhar as distâncias Am D7 Em seu trono de arreio, já antigo e gasto G Em Léguas de campo até chegar ao destino Am D7 Contraponteando simples sonhos pequenos Cm G Rugas no rosto, tantas chuvas no lombo Am D7 G D7 Vários invernos, parceriando serenos G Em O tempo indelével cobra dele o preço Am D7 Não perdoa, nem concessões ele faz G Em O pealo da morte, um dia virá certeiro Am D7 Trazendo ao tropeiro, talvez sua paz G Em Por isso é que canto o valor desse homem Am D7 Que consome a vida, levando o gado alheio Cm G Enquanto a amada o espera no rancho Am D7 G D7 Repleto de sonhos que partiram-se ao meio G Em A saudade acaba, nos olhos claros da linda Am D7 Ao ver um semblante cansado de lonjuras G Em Um quero-quero sentinela, anuncia a chegada Am D7 E nos braços da amada, o peão refaz sua figura G Em A volta foi longa, porém bem mais ligeira Am D7 Na ânsia tropeira de matar saudades da dona Cm G E marcada na estrada pelas patas do baio Am D7 G D7 Num final de maio, quando o junho se entona