Foi tumbeiro nas estâncias Tendo a bóia tinha tudo Nem cavalo precisava Campeirava sempre a pé Na sua estância de sonhos Tinha planteis de esperanças Estranhas tropas de sombras Que não cansava de ver O coração machucado Com profundas cicatrizes Golpeado constantemente Pelos invernos da vida Errante quem sabe fosse Não tinha medo de nada Andava conforme andam Os homens guachos de amor Um dia o pedro bochincho Namorado da siambá Foi embora pra tão longe Que não conseguiu voltar Mas a sua majestade Era puramente sua Homem manso prestativo Pensava pra responder Conhecido nos bolichos O velho pedro bochincho Sem pressa, parava o tempo Honrado por viver só Pois quando lhe perguntavam Das antigas namoradas Dizia apenas que teve Mas não queria relembrar