Lambuzado pela baba, gineteando em vaca braba, O Cecêu trançava espora. Seu Valério achava lindo, e o Cecêu ia sorrindo, Num rumor a campo fora. O patrão na clarinada, já mandava a peonada, Estaquear a gaviona. E o Cecêu naquele encargo, já golpeava um trago largo, Remangando “as rucilhona”. O Cecêu não era guacho, e ajeitando o barbicacho, Se plantava no espinhaço. Quando a vaca levantava, de vereda se babava, No primeiro esporaço. Num tremendo talareio, desdobrando um mango feio, O Cecêu ia guasqueando. Quando a chorton se espanava, já “no más” se entreverava, Com a cuscada amadrinhando. Coisa feia certa feita, o Cecêu de vida estreita, Quase fica num pealo. O tio Jango então por graça, desfolhou um “doze braça”, Destorcendo o seu cavalo. No tirão lá da presilha, se clavou esta rosilha, Com a aspa na macega. O Cecêu nesta baderna, já “no más” abriu a perna, Esporeando o pega-pega. Quando a vaca pealada, confundiu a cachorrada, E o mulato se benzeu. Seu Valério com seu mango, apontou para o tio Jango, Leve um trago pro Cecêu. Chorton ou Duran. Gado de pelagem rosilha.