Com suas lanças de ouriço a tuna defende a flor nem a abelha nem o beija flor assim no mais chegam nela Nem tão pouco o marimbondo arrisca a lanhar o lombo na busca do beijo dela Só vento se espinha todo só de beijar quando passa nas lanças chora a desgraça do seu cruel desamor então givelis suspensa ela ri da indiferença de quem não gosta de flor Ela é a triste flor de um dia que se quer mais não se alcança quem de nós se distancia com os espinhos na lembrança Mimosa flor que se esconde entre os espinhos da tuna desta trincheira se arruma que nem mulher vaidosa pois tem igual matrerisse para colher tão dificil para beijar tão custosa Quando chega a primavera meu rancho fica mais lindo quando essa flor vai se abrindo no labirinto das lanças lembrando que tem nessa vida a flor da magoa sentida que desabrocha a esperança