E derramo o meu amor pela avenida O meu samba é um clamor ao mundo inteiro Em nossas mãos a vida, No coração salgueiro! Olorun Senhor do meu destino Ao moldar o infinito Trouxe luz à criação Num sopro de axé, a vida Herança de divina inspiração Terra, relicário de beleza Terra, natureza em comunhão Quero nessas águas me banhar Ver o rio desaguar na imensidão do mar Eu quero o calor que irradia “Furiosa” alquimia renascendo em mim Vou cuidar para que não tenha fim É o vento a soprar a mais linda canção O aroma no ar que desperta a paixão Toda forma de emoção Sublime instinto, infindo Gaia me acalentou Tudo que quis, me deu, não dei valor Sem perceber, foi sem querer, matei a flor Bem me quer, se quiser... Um novo dia Mal me quer te leva ao caos Sou esperança em poesia, carnaval!