O alimento da poesia pode vir da calma Da serena harmonia Com a palma na palma Do seu bem-querer O elemento que se cria sempre vem da alma Como o raiar do dia Que a noite espalma Para o Sol nascer Nem sempre a dor é o que inspira Porque o amor ainda respira Na espera da canção Que bem quieta no seu canto Surge como por encanto Nas cordas de um violão